O primeiro pais Ocidental onde se instalou um regime totalitário foi a Itália.
Os italianos enfrentaram uma situação difícil apos a Primeira Guerra
Mundial. Mesmo integrando o bloco vencedor, obtiveram apenas alguns territórios
alpinos antes pertencentes à Áustria e regiões balcânicas de população eslovena
e croata, bem menos do que fora prometido pelos aliados.
Sugiram grupos conservadores e nacionalistas que defendiam um
Estado forte e soluções violentas contra os revolucionários, criticando a
fraqueza do governo liberal. Muitos eram formados por ex-soldados que
organizaram corpos paramilitares de repressão ao movimento operário.
Entre esses grupos estavam os Faci di Combattimento (Feixes
de Combate, em italiano), fundados em 1919. Sei líder era Benito Mussolini,
jornalista, ex-socialista e ex-combatente da guerra. Em 1921 o movimento
transformou-se no Partido Nacional Fascista.
Os fasci logo reuniram mais de 300 mil membros. Conhecidos
como camisas negras, atacavam partidos, sindicatos e jornais operários.
Sentindo-se suficientemente fortes, os fascistas organizaram, em 1922, a
Marcha sobre Roma. O objetivo era pressionar o rei italiano Vítor Emanuel III a
nomear Mussolini como primeiro-ministro. O medo dos comunistas e o apoio de
grupos no poder aos fascistas contribuíram para concretizar esse projeto.
Em poucos anos, Mussolini centralizou o poder em suas mãos, livrando-se
da oposição por meio de fraudes nas eleições, perseguições e assassinatos.
Somente o Partido Fascista foi autorizado a funcionar. A imprensa foi
controlada.
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