Muitos regimes totalitários procuraram unir a nação ao enfatizar,
a superioridade do cidadão nacional diante dos demais povos da Europa e do
mundo. Ao mesmo tempo, alguns grupos étnicos eram apontados como inferior
passiveis de exploração, de expulsão, e mesmo de massacres genocidas.
O totalitarismo alemão utilizou ideeis
que, desde o século XIX, defendiam a existência de "raça ariana",
comunidade de guerreiros que, ao conquistar áreas na Europa central e
setentrional, manteve sua "pureza", enquanto os outros europeus se miscigenavam
com povos do Oriente Médio, do Norte da África, etc.
A pretensa pureza do sangue trazia um
sentimento de superioridade ao povo alemão, humilhado pela derrota na primeira
guerra mundial, e pelo tratado de Versalhes. Os nazistas souberam tirar
proveito desse sentimento para seu projeto de dominação.
A o lado da " raça superior '', da
qual os alemães seriam os legítimos representantes, existiriam as "raças
degeneradas", que ameaçaram a suposta pureza da raça ariana e deveriam ser
excluídas da sociedade entre elas estavam os Judeus.
Outras nações eram ainda compartilhadas
pelos movimentos fascistas, como a desconfiança em relação ao racionalismo.
Enquanto o racionalismo iluminista, dominante no ocidente desde meados do século
XVIII, defendia a analise e as ações movidas pela ciência e pela reflexão
racional, os totalitarismos pregavam o uso da emoção e da vontade. Por isso,
são chamados de "regimes irracionalistas".
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