segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Problema Racial

Muitos regimes totalitários procuraram unir a nação ao enfatizar, a superioridade do cidadão nacional diante dos demais povos da Europa e do mundo. Ao mesmo tempo, alguns grupos étnicos eram apontados como inferior passiveis de exploração, de expulsão, e mesmo de massacres genocidas.
O totalitarismo alemão utilizou ideeis que, desde o século XIX, defendiam a existência de "raça ariana", comunidade de guerreiros que, ao conquistar áreas na Europa central e setentrional, manteve sua "pureza", enquanto os outros europeus se miscigenavam com povos do Oriente Médio, do Norte da África, etc.
A pretensa pureza do sangue trazia um sentimento de superioridade ao povo alemão, humilhado pela derrota na primeira guerra mundial, e pelo tratado de Versalhes. Os nazistas souberam tirar proveito desse sentimento para seu projeto de dominação.
A o lado da " raça superior '', da qual os alemães seriam os legítimos representantes, existiriam as "raças degeneradas", que ameaçaram a suposta pureza da raça ariana e deveriam ser excluídas da sociedade entre elas estavam os Judeus.


Outras nações eram ainda compartilhadas pelos movimentos fascistas, como a desconfiança em relação ao racionalismo. Enquanto o racionalismo iluminista, dominante no ocidente desde meados do século XVIII, defendia a analise e as ações movidas pela ciência e pela reflexão racional, os totalitarismos pregavam o uso da emoção e da vontade. Por isso, são chamados de "regimes irracionalistas".

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